segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Os Femicídios em Portugal

Conferência de imprensa sobre Os Femicídios em Portugal com a Presidente da UMAR Dra. Maria José Magalhães, a 25 de Novembro - Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres na delegação da UMAR Açores na ilha Terceira
 
 
 
 

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

4º Workshop de Defesa Pessoal Feminina - KRAV MAGA

 
Estão abertas as inscrições para 4ª edição do Workshop de Defesa Pessoal Feminina resultante de uma parceria entre a UMAR Açores / CIPA e a Delegação da Federação Portuguesa de KRAV MAGA nos Açores.

Este, terá lugar no próximo dia 28 de Novembro de 2015 (sábado) entre as 17h00 e as 19h00, no ginásio do Best of Bowling em Angra do Heroísmo.

Esta iniciativa realiza-se no âmbito das actividades da UMAR Açores / Cipa para assinalar o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher – 25 de Novembro.

O principal objectivo deste Workshop consiste no treino de estratégias de prevenção e defesa perante situações de perigo e ameaça física.

A participação é gratuita e aberta a todas as interessadas, que poderão efectuar a sua inscrição através dos seguintes contactos telefónicos: 295 217 860 / 968 687 479, ou para o e-mail: umarterceira@gmail.com.

Participe ajude-nos a divulgar!

Obrigada
 

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

DESTAQUE DO MÊS DE OUTUBRO DE 2015

ANA PIRES

A primeira mulher
diretora de prova de um rali nos Açores
 
Fotografia: Nuno Vitória © Info Desporto
 
Ana Luísa Cota Inácio Pires, tem 40 anos e é assistente técnica de profissão. Foi a primeira mulher diretora de prova de um rali nos Açores.
Tudo começou quando tinha 29 anos e foi convidada por Gerardo Rosa, na altura da sua primeira candidatura à presidência do TAC - Terceira Automóvel Clube, para integrar a sua lista como membro da Direção. Uma vez que já estava ligada ao automobilismo, pelo facto do marido já fazer ralis e era algo que a cativava, aceitou com muito gosto o desafio que lhe foi lançado.
O facto de ser um “mundo” maioritariamente masculino nunca foi entrave ao desenvolvimento das suas atividades, pois a sua integração foi excelente e teve sempre o apoio de toda a equipa da Secção Automóvel do Clube. Na verdade, por ser mulher não senti dificuldades de integração na equipa. Senti, desde sempre, que o exercício da minha atividade era considerado credível.
Nunca se sentiu discriminada de forma negativa, a única vez que foi dado ênfase, nomeadamente pela comunicação social, ao facto de ser mulher foi quando passou a ser Diretora de prova dos ralis na ilha Terceira, tendo sido a primeira mulher a exercer essa função nos Açores.
O seu envolvimento na organização das provas, nunca a levou a querer participar como concorrente?
Já tive uma experiência numa prova “Chamada Pequena”, ou seja, de uma Taça, mas na verdade o que eu gosto é de estar nos bastidores dos ralis, onde tudo se desenrola, onde se tomam todas as decisões que ditam uma prova.
Sobre a violência doméstica
A violência doméstica tem ganho maior visibilidade perante a sociedade, como um fenómeno comum, e consequentemente as vítimas de violência doméstica também, embora muitas vezes se sinta que são vistas como números indicadores. Face a isto, há maior sensibilidade para com as mulheres vítimas de violência doméstica.
As associações feministas desempenham um papel fundamental na sociedade, quer seja para com a sociedade em geral, quer seja para com as próprias vítimas. Assim, colaboram no processo de reintegração das vítimas, tal como, clarificam, sensibilizam e encaminham a sociedade em geral para atuar perante situações de violência doméstica.
 
Publicado na página IGUALDADE XXI no Jornal Diário Insular de 05 de Novembro de 2015
 
 

Marcha Mundial das Mulheres 2015


Decorreu no passado dia 17 de Outubro, Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, o encerramento da 4ª Ação da Marcha Mundial de Mulheres (M.M.M.).
Este movimento internacional consiste em organizações de mulheres que lutam pelos seus direitos, pela eliminação da pobreza e da violência sobre elas, sendo o seu lema: “seguiremos em marcha até que todas sejamos livres”. Foi fundado em 1998, reúne cerca de 6.000 grupos de mulheres provenientes de mais de 160 países e territórios e tem realizado diversas iniciativas pelo mundo. A primeira ação de índole internacional aconteceu no ano 2000, a segunda em 2005, a terceira em 2010 e a quarta decorreu este ano, iniciando-se a 8 de Março (Dia Internacional da Mulher), com a partida de uma caravana feminista da Turquia (Curdistão). Ao longo destes meses viajou pela Europa e no dia 12 de Outubro chegou a Portugal. Realizaram-se iniciativas no Porto, em Coimbra e em Lisboa, assim como nos Açores, onde esta efeméride foi assinalada pela UMAR. Na ilha de S. Miguel realizou-se uma caminhada e uma caravana feminista, e foram apresentadas “histórias de vida em marcha nos Açores”. No Faial, foi exibido um outdoor alusivo à M.M.M. e foi desenvolvida uma campanha de recolha de bens “reutilizar é ajudar”. Na ilha Terceira realizou-se uma caminhada na avenida marginal da cidade da Praia da Vitória e no final do percurso foi feita, num gesto simbólico, uma leitura em grupo da Carta de Direitos das Mulheres.
A UMAR Açores agradece às/aos participantes que, apesar das condições meteorológicas desfavoráveis, se juntaram a esta causa. Bem hajam!

 
 
 

 
Publicado na página IGUALDADE XXI no Jornal Diário Insular de 05 de Novembro de 2015