terça-feira, 20 de março de 2012

Dia Internacional da Luta pela Eliminação da Discriminação Racial


A UMAR Açores/Cipa em parceria com a AIPA – Associação dos Imigrantes nos Açores, no âmbito das actividades do Gabinete de Assessoria ao Jovem da Praia da Vitória (Direcção Regional da Juventude), convida-o/a a participar na iniciativa a assinalar o Dia Internacional da Luta pela Eliminação da Discriminação Racial 21 de Março 2012.

De 21 a 28 de Março de 2012 coloca uma flor (*) e um bilhete com uma mensagem contra o racismo / xenofobia (**) num transporte público de Angra do Heroísmo ou Praia da Vitória (ex: minibus) à tua escolha.

Fotografa este gesto e envia-nos a fotografia para
emiliana.gaspar@aipa-azores.com

Faz-nos saber quanto/as somos!!!

Todas as fotografias enviadas serão encaminhadas para o endereço
http://www.facebook.com/events/242571559168309/


(*) A flor poderá ser natural, artificial, de papel, desenhada… tu decides!
(**) O bilhete poderá ser escrito à mão, em papel de rascunho… o que conta é o gesto!

No bilhete para além da tua mensagem contra o racismo / xenofobia, coloca o endereço do evento no facebook: http://www.facebook.com/events/242571559168309/
e pede para que a pessoa repita o gesto, colocando uma flor e um bilhete com uma mensagem contra o racismo, até ao dia 28 de Março, num transporte público à escolha dela e que nos envie fotografia da sua flor e bilhete para
emiliana.gaspar@aipa-azores.com

Participe e ajude-nos a divulgar.
Obrigada.

Dia Internacional da Mulher – 8 de Março


Por que razão continuamos a comemorar, ano após ano, o 8 de Março?

Não alcançaram já as mulheres todos os seus direitos? Não existem mulheres nas mais diversas profissões? Não são as jovens mais bem sucedidas na escola do que os rapazes?

Para entender porque razão continuamos a comemorar o dia, é necessário conhecer o contexto histórico, social e cultural europeu.

Com o surgimento da Revolução Industrial nos séculos XVIII e XIX, as pessoas passaram a trabalhar em fábricas onde o modo de produção já não era artesanal mas sim industrial.

Nas fábricas trabalhavam homens, mulheres e crianças desde os 5/6 anos de idade. Estes operário/as tinham más condições de trabalho, um horário sobrecarregado, e eram explorado/as. As mulheres e as crianças recebiam menos pelas mesmas tarefas.

Devido ao facto de receber menos pelo mesmo trabalho, a 8 de Março de 1857, um grupo de operárias de uma fábrica de vestuário e têxteis em Nova Iorque fez uma grande greve. Estas ocuparam a fábrica para reivindicarem os seus direitos:


- Redução da carga horária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário);

- Equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho);

- Tratamento digno no local de trabalho;


Esta manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num acto totalmente desumano.

Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de Março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem às mulheres que morreram na fábrica em 1857. Só muito mais tarde em 1975 – Ano Internacional da Mulher, esta data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas)

Nessa altura, em Portugal também se vivia uma revolução, no rescaldo do 25 de Abril de 1974. Devido a tal contexto, em 1976 foi criada a UMAR – União de Mulheres Antifascistas e Revolucionárias, por um grupo de mulheres que queriam lutar pelos seus DIREITOS. A UMAR mais tarde passou-se a chamar – União de Mulheres Alternativa e Resposta, e nos Açores – Associação para a Igualdade e Direitos das Mulheres.

Esta associação continua a lutar pelos direitos das Mulheres nomeadamente o direito à educação, direito ao emprego e a salário igual, direito a melhores condições de vida, direito à contracepção e à interrupção voluntária da gravidez, direito à paridade nos órgãos de decisão politica, luta contra a violência de género.

Em Portugal, actualmente todos os anos morrem às mãos dos maridos, companheiros, ex-companheiros, namorados dezenas de mulheres. Por exemplo, só no ano de 2010 morreram em Portugal 43 mulheres vítimas de violência doméstica. De facto no mundo inteiro, “A violência contra as mulheres no espaço doméstico é a maior causa de morte e invalidez entre mulheres dos 16 aos 44 anos, ultrapassando o cancro, acidentes de viação e até a guerra.” - Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, 2002.

Em média em Portugal, as mulheres continuam a ganhar menos do que os homens. Verificamos que, nas escolas a tão apregoada igualdade entre rapazes e raparigas, não é bem assim, pois a violência no namoro começa a ter visibilidade. Nos empregos, o assédio moral e sexual atinge principalmente as mulheres. As penalizações laborais em função da maternidade continuam a existir, apesar das leis o proibirem. A almejada paternidade, por parte dos homens, não é bem vista por muitas entidades patronais. Continuamos a verificar que o poder político é ainda muito cinzento, de fato e gravata. Tem pouca cor. Tem poucas mulheres. Continuamos a ver que no mundo há mulheres que são apedrejadas até à morte por terem tido um relacionamento fora do casamento. Existem milhares de jovens raparigas que são mutiladas sexualmente e que são forçadas a casamentos precoces.

Por todas estas razões assinalar o dia 8 de Março continua a ser fundamental. É necessário, denunciar as situações de discriminação que ainda hoje acontecem de forma a diminuir as desigualdades de género masculino / feminino e desta forma incentivar homens e mulheres a valorizar o papel da mulher na família, no trabalho e na sociedade em geral.

Afinal, este ainda não é bem o mundo da justiça e do equilíbrio de poderes entre mulheres e homens. E, enquanto assim for, vale a pena falar do dia internacional das mulheres. Não apenas para se lhes oferecer uma flor nesse dia, mas para lembrar que elas têm de ser tratadas com igualdade de direitos.


Mariana Ornelas
Psicóloga da UMAR Açores / CIPA
Delegação da Terceira

Publicado na Página Igualdade XXI no Jornal Diário Insular de 20 de Março de 2012.

terça-feira, 13 de março de 2012

Dia Internacional da Mulher na Ilha Terceira

8 de Março - Dia Internacional da Mulher
Academia da Juventude e das Artes da Praia da Vitória

No âmbito das actividades do Gabinete de Assessoria ao Jovem da Praia da Vitória (Direcção Regional da Juventude) a UMAR Açores / CIPA em parceria com a Escola Básica e Secundária Tomás de Borba e a Universidade dos Açores (Escola Superior de Enfermagem de Angra do Heroísmo), assinalou o Dia Internacional da Mulher no passado dia 8 de Março. A iniciativa teve lugar no espaço da Academia da Juventude e das Artes da Praia da Vitória e contou com uma palestra intitulada "Sucesso das mulheres actuais no nosso país e cuidados ater a nível da saúde" da responsabilidade da Dra. Rosa Andrade e ainda com um concerto pelas alunas do Departamento de Ensino Artístico da Escola Básica e Secundária Tomás de Borba. Em nome de todas as entidades envolvidas, gostaríamos de agradecer a disponibilidade para colaborar com a iniciativa do/as professore/as do Departamento do Ensino Artístico da E.B.S. Tomás de Borba (Ana Pereira, Antonella Barletta, Grygoryi Grytsiouk, Luísa Leal, Maria Vale, Orest Grytsiouk e Taras Poustovgar) e das alunas (Anastácia Poustovgar, Andreia Borges, Carolina Meneses, Cláudia Sousa, Glória Pimentel, Luísa Godinho, Magda Mendes, Marta Borges e Patrícia da Purificação), bem como da Enfermeira Rosa Andrade da Escola Superior de Enfermagem de Angra do Heroísmo.

Enfermeira Rosa Godinho Andrade (Universidade dos Açores - ESEnfAH) e Mariana Ornelas (UMAR Açores / Cipa)

Patrícia da Purificação - Aluna de Canto do Departamento de Ensino Artístico da E.B.S. Tomás de Borba


Sala Composição - Academia da Juventude

Cláudia Sousa - Aluna de Violoncelo do Departamento de Ensino Artístico da E.B.S. Tomás de Borba

Carolina Meneses - Aluna de Clarinete do Departamento de Ensino Artístico da E.B.S. Tomás de Borba

Coro de Câmara do Departamento do Ensino Artístico da E.B.S. Tomás de Borba

segunda-feira, 5 de março de 2012

8 de Março Dia Internacional da Mulher


No próximo dia 8 de Março (5ª feira) assinala-se o
Dia Internacional da Mulher
A iniciativa, a realizar na Academia da Juventude e das Artes da Praia da Vitória a parir das 20 Horas, é aberta ao público em geral e está integrada no âmbito das actividades do Gabinete de
Assessoria ao Jovem da Praia da Vitória (Direcção Regional da Juventude) através de uma parceria entre a UMAR Açores / CIPA, a Universidade dos Açores - Escola Superior de Enfermagem de Angra do Heroísmo e a Escola Básica e Secundária Tomás de Borba.

PROGRAMA

20:00 Horas
"Sucesso das mulheres atuais no nosso país e cuidados a ter a nível da saúde"
Enfermeira Rosa Godinho Andrade
Universidade das Açores
Escola Superior de Enfermagem de Angra do Heroísmo

21:00 Horas
Concerto pelas alunas do
Departamento de Ensino Artístico da Escola Básica e Secundária Tomás de Borba

Patrícia Aguiar da Purificação - Canto
Piangerò la sorte mia (Chorarei a minha sorte, da Ópera “Júlio César”) ...G. F. Händel
Zueignung (Devoção) ...Richard Strauss
O malheureuse Iphigénie! (Ó infeliz Ifigénia, da Ópera “Ifigénia em Táurida”) …C. W. Gluck

Pianista acompanhadora: professora Antonella Barletta
Classe de Canto da Prof. Luísa Alcobia Leal

Carolina Meneses - Clarinete
Sonatina
1º Andamento ----- Malcolm Arnold


Pianista acompanhadora: professora Antonella Barletta
Classe do Professor Taras Poustovgar


Anastácia Poustovgar - Piano
Cláudia Sousa - Violoncelo

Concerto nº2
Allegro Moderato ----- J.Breval

Peça - estudo nº 24
opus 27 -----D. Kabalevsky

Classe do Professor
Orest Grytsiouk


Luísa Godinho – Saxofone

Gigue ----- J.M. Lecleir

Pianista acompanhadora: professora Antonella Barletta
Classe do Professor Taras Poustovgar


Glória Pimentel – Canto

How beautiful are the feet of Them (Messias) ----- G. F. Händel
Widmung -----R. Schumann
Porgi amor (da Opera As Bodas de Fígaro) -----W. A. Mozart

Pianista acompanhadora: professora Antonella Barletta
Classe da professora Ana Paula Pereira


Anastácia Poustovgar – Piano

Sonata em Fá Maior

2º e 3º andamento----- Haydn

Arabesco ----- C.Debussy

Classe do Professor
Grygoryi Grytsiouk

Coro de Câmara do Departamento do Ensino Artístico da Escola Tomás de Borba

Die Schwestern … Johannes Brahms
É cioso o castelhano – Dueto de Pepa e Camila da ópera “A vingança da cigana” Leal Moreira
Duetto buffo di due gatti ... Gioacchino Rossini

Primeiros Sopranos: Antonella Barletta, Magda
Mendes e Marta Borges
Segundos Sopranos: Andreia
Borges, Glória Pimentel e Patrícia Purificação

Pianista acompanhadora: professora Antonella Barletta
Direção : Luísa Alcobia Leal

Participe com a sua presença e ajude-nos a divulgar.